sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Relatório do Terceiro Encontro.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO


Centro de Formação Continuada – CeFoCo



GESTAR II  LINGUA PORTUGUESA

ESTADO: Espírito Santo MUNICÍPIO: Conceição do Castelo.

Tutor(a): Michele de Souza

Formador(a): Ana Néri                  

Município(s) que atende: Conceição do Castelo e Venda Nova do Imigrante.

Caderno: Guia Geral.
TP: Nº ( 01 –  Unidade 3 e 4 )                               Parcial            (    )
                      Final                ( X )

Número de Encontros:  Carga Horária dos Encontros:  04 horas(das 18 h às 22 h).


Relatório Descritivo de Avaliação da Aprendizagem


Aos dezesseis dias do mês de Agosto de 2011, terça-feira das dezoito horas na SEMED (Secretaria Municipal de Educação), foi realizado o terceiro encontro referente ao Gestar II.

Inicialmente cumprimentei a todas que se encontravam dando-lhes as boas vindas. Em seguida conversamos esclarecendo dúvidas a cerca dos relatórios do Avançando na Prática, pois estavam muito ansiosas por ser fechamento do segundo trimestre nas redes de ensino municipais e estaduais em que atuam e não terem conseguido ainda realizar todas as tarefas do Avançando na Prática como já combinamos anteriormente.

Após esse momento inicial de desabafo e busca por soluções acerca de tempo organizacional em relação às atividades pudemos iniciar nosso trabalho efetivo da noite.
Sentadas socializamos um pouco da prática de sala de aula e da prática que o gestar está gerando nas instituições. Muitas professoras estão sentindo-se muito atarefadas em relação ao fechamento do trimestre e pensam que não vão dar conta das tarefas que precisam ser realizadas. Maria Tereza, professora de Venda Nova do Imigrante, disse-nos que chegou a pensar em desistir do curso por causa do acúmulo de tarefas. A partir desse desabafo outras professoras sentiram-se a vontade de colocarem suas necessidades também. Depois de muito conversarmos conseguimos acalmar os ânimos, pois concluímos, uma vez que parece que não ficou muito claro às cursistas, que devem realizar seus Avançando na Prática e desempenharem o relatório referente logo em seguida  - isso é o indicado para que não acumulem tarefas – mas que nada as impedem que estarem entregando a cada encontro esses relatórios.

Ao mesmo tempo, perceberam também que, a cada encontro, os trabalhos serão desenvolvidos com mais segurança e agilidade. Há muitas dúvidas e ansiedade nas professoras em relação ao material e ao tempo que elas julgam ser pouco entre os encontros

Falamos logo em seguida acerca do nosso combinado do segundo encontro: aplicação da Avaliação Diagnóstica em turmas Pilotos dos Municípios Parceiros. As cursistas que já haviam aplicado a avaliação para a realização dessa parte da formação compartilharam suas experiências e seus resultados efetivos desse momento dos trabalhos do Gestar II

Voltamos ao conceito de texto literário, cujo assunto baseia-se na seção dois do livro TPI para que pudéssemos amarrar o conteúdo com a leitura: Texto:  Você sabe qual o conceito? Alfredina Nery.

Realizado o momento anterior  analisamos os textos: 1) Você foi visitar um amigo que está hospitalizado e, pelos corredores, você vê placas com a palavra "Silêncio" e 2) Você está andando por uma rua, a pé, e vê um pedaço de papel, jogado no chão, onde está escrito "Ouro".E em seguida responder em qual das situações uma única palavra pode constituir um texto?

Concluída essa parte da dinâmica assistimos a um vídeo caseiro retirado do youtube, feito por uma turma de alunos texto  “Caso de vestido” de Carlos Drummond de Andrade, que se encontra na página sessenta e sete, sessenta e oito e sessenta e nove do  TP1 – Unidade 3.

Em seguida comparamos a outro vídeo, também feito por outro grupo de alunos.Chegamos a conclusão ao final da análise que apesar de nos dois vídeos o texto serem idênticos uma questão de disposição visual os diferenciava: o 1º recriaram o ambiente da história se compunha por um casal de classe média alta e a visão transmitida fora de que a mulher suportava todo o sofrimento e aquele vestido pendurado na parede era como se fosse um troféu. Já no 2º vídeo pudemos observar que o ambiente era bem mais simples e que o sofrimento enfrentado pela mulher simbolizava muita angústia e que aquele vestido pendurado na parede era um tormento, mas era suportável, pois a esperança de que o marido voltaria era bem maior.

 Analisamos também a letra da composição de Chico Buarque “O Casamento dos Pequenos Burgueses” também em vídeo retirado do yuotube em seguida pedi que comentassem a música e estabelecessem um paralelo com o texto anterior “O Caso do Vestido de Drummond”.

Havia sobre as mesas da sala fichas amarelas, presas por uma fita adesiva, em cada verso encontrava-se uma determinada pergunta a cerca do poema/música de Chico Buarque “O Casamento dos Pequenos Burgueses” e em círculo direcionando compartilhamos as respostas do estudo respondendo,
dessa forma, oralmente, as questões da página setenta e quatro e setenta e cinco do livro TPI, Atividade “onze”, resolvendo as letras a,b,c,d,e,f,g,h e i.

As professoras concluíram que a partir das reflexões entre diferentes pontos de vista de um único texto podemos perceber que novas leituras vão surgindo e que novos fazeres, novas culturas de sala de aula sabendo ouvir, respeitar e argumentar com compreensões diferentes contribuindo assim para a construção de autonomia socializada do fazer reflexivo dos professores.

Como o Livro em estudo é amplo e o tempo ínfimo, a Tutora dividiu em pequenos grupos para estudar a unidade três cujo assunto baseia-se em “O texto como Centro das Experiências no Ensino da Língua”, subdividindo em grupos para apresentarem as três seções. A primeira, como sugere o título “Afinal, o que é texto?”, vai discutir com você o próprio conceito de texto, a segunda, “Por que trabalhar com textos” vai apresentar-lhe sucintamente a linha de estudo que gerou uma nova atitude em relação à necessidade de se trabalhar com textos, e a terceira, “Os pactos de leitura”, vai pôr em cena os interlocutores do texto, com seus objetivos dentro de cada contexto.

Dado o tempo programado para a realização da atividade mencionada anteriormente fizemos o momento de explanação acerca dos conteúdos ministrados na Unidade3 e compartilhamos todas as informações que julgamos
necessárias para tal conteúdo.( Fora um momento muito proveitoso,rico e, sinceramente, sempre falamos que as 4 h são insuficientes para execução de intenso desafio que é cada duas Unidades de um TP.

Partindo agora para a Unidade 4 – Intertextualidade - apresentei diversas propagandas retidas da internet que exploravam o tema e ao mesmo tempo estabeleciam um diálogo entre textos.

Vimos que em qualquer obra que observamos, lemos ou ouvimos, há sempre, além da voz de seu ator, outra vozes, que estabelecem um conceito criador de outros significados para a criação. Essa relação, menos ou mais clara, entre os textos é o que chamamos de intertextualidade.

Mais uma vez subdividi-as em trios para um estudo enfocando a Unidade quatro em três seções. A primeira “O diálogo entre textos: a intertextualidade – retomamos o conceito de intertextualidade e mostramos como elemento constante em nossa vida. A segunda seção “As várias formas de intertextualidade trabalhando os vários tipos de intertextualidade: da citação à paródia e por último a terceira “O ponto de vista discutindo assim o ponto de vista em todo tipo de interlocução.

Combinamos o Avançando na Prática para o próximo encontro. Fizemos o relatório avaliativo do encontro dessa noite e para encerrar distribui uma mensagem com uma mini sacolinha com sementes da Flor Sempre Viva para
que cada professora plante e cuide durante os próximos 09 meses de gestação com objetivo de analisar, pensar e cuidar do Gestar II de Língua Portuguesa.

O professor e a semente da educação
Quando lançamos uma semente na terra juntamos a ela a esperança e a certeza de que vai nascer uma planta. Da planta, o fruto, e do fruto, novas sementes.
Toda semente carrega seu bojo uma planta dormindo.
É fantástica a lição da semente.
A educação também é assim. A gente planta, planta sempre, mas não pode exigir que a planta venha amanhã.
Leva tempo para que uma planta se desperte do sono no berço da semente. Nem sempre é possível colher o que plantou.
As coisas caminham devagar. As coisas nem sempre acontecem a curto prazo.
Mas é preciso acreditar e plantar com a certeza de que mesmo a longo prazo, a semente germinará.                                                                 
 Autor desconhecido

“O que mata um jardim não é o abandono. O que mata um jardim é esse olhar vazio... De quem por ele passa indiferente.” (Mário Quintana)
Assim como um jardim, nossa escola precisa ser regada dia a dia com muito amor, perseverança e dedicação de todos os profissionais que aqui se encontram.











Nenhum comentário:

Postar um comentário